Nascido em Portugal no ano de 1928, José Maria
de Prada era missionário redentorista da Província de São Paulo, foi ordenado
padre em 1953, iniciando sua jornada de fé e fidelidade aos princípios da
Igreja Católica. Padre José Maria atuou em Angola, na África, até 1975, ano que
veio trabalhar no Brasil. Em terras brasileiras, morou em Garça-SP, em Exu-PE e
foi nomeado pároco do município de Salgueiro. Foi nesta cidade que ele foi
assassinado por defender a indissolubilidade do casamento.
Certa vez um homem rico e influente em Salgueiro
procurou Pe. Prada para se casar. Nada demais se ele já não fosse casado. O
indivíduo mentiu para Pe. Prada dizendo que havia residido com uma mulher em
outra cidade, mas não tinha se casado. Não acreditando na versão do homem, Pe.
José Maria entrou em contato com a paróquia da outra cidade e conseguiu uma
certidão de casamento dele. O homem influente ofereceu dinheiro ao sacerdote
para que ele realizasse o matrimônio, porém Pe. José Maria não aceitou a
oferta. Mediante a recusa, o indivíduo disse que o mataria se ele
não efetuasse o casamento, mas o padre não quebrou as regras da igreja.
No dia 29 de abril de 1991, homem contrariado
tirou a vida do servo de Deus às 11h na porta da Igreja de Santo Antônio. A
missa de corpo presente de Pe. Prada teve participação de todo clero da Diocese
Petrolina e de uma multidão de fiéis do município de Salgueiro. No enterro o
caixão foi coberto com a camisa ensanguentada do padre. O assassino de Pe. José
Maria permanece livre após 25 anos do homicídio.
hoje, passados 25 anos de seu martírio, a Igreja
particular de Salgueiro presta suas homenagens a este grande homem que deu sua
vida para defender a fé. A diocese construiu um memorial, em mosaico, na
praça da Igreja Catedral para lembrar as virtudes e o ato de coragem e fé desse
grande servidor do Reino de Deus.
Fonte: Diocese
de Salgueiro
Comentário do Blog
Pe. José Maria Prada morreu defendendo a
Indissolubilidade do Matrimônio, deu a vida pela Verdade, honrou seu
Sacerdócio, foi fiel a Una e Santa Igreja Católica Apostólica Romana, não se
vendeu, não temeu a morte, não temeu os poderosos! Uma imagem triste, não tem
como não se emocionar ao ver essa imagem. Mas, ao mesmo tempo, uma imagem que
nos dá um grande exemplo, que nos mostra o que é a radicalidade dos Santos,
sim, ser Santo é ser radical na fé, mas, ser radical não no sentido de sair por
aí matando como faz o Isis, mas no sentido de aceitar a própria morte(morte tão
cruel) se preciso para proteger a Sã Doutrina, não cedendo um milímetro na fé.
Padre José Maria Prada com certeza intercede
hoje pelas famílias no Céu junto de Deus!
Thiago A. Borges de Azevedo
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