quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Padre Paulo: Desejo e Vontade

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Desejo e Vontade
Pe. Paulo Gonzales | Fonte: Facebook
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Imagem: Rede Século 21
Em nossa caminhada rumo ao objetivo, além de coragem na ação, devemos levar em conta também o desejo e a vontade. Estes nunca devem estar separados.

Separados, produzem efeitos negativos. Juntos, ao invés, possuem um efeito multiplicador, uma força nova e poderosa, a constância, a perseverança, a determinação.

Quem é perseverante sempre vence, em qualquer lugar. Nos momentos difíceis, a coragem com que iniciamos a luta, que nos fez dar o primeiro impulso, não poderá fazer muita coisa se não for sustentada ao longo do tempo.

Tudo acontece com o tempo, e não aqui e agora. Querer tudo e logo é próprio de crianças e também daqueles que ainda não entenderam a vida.

A vida é um caminho, um processo, um fluir, um percurso.

Nunca devemos vivê-la como se fosse constituída de pontos isolados ou de episódios sem nexo entre si.

Não é possível curar-se psiquicamente ou chegar à serenidade, à felicidade, com uma varinha mágica, com um milagre, subitamente.

Quem quer atingir tudo isso apressadamente é porque não quer sofrer, não quer viver. Pelo contrário, desconfio das curas fáceis. Não duram. São sempre ilusões. Dão a impressão de que estamos bem, mas diante do primeiro obstáculo, da primeira dificuldade, do primeiro insucesso, vem uma recaída.

A serenidade psíquica, o sentir-se bem por dentro, é um caminho, uma viagem, nunca será algo isolado e jamais provém do que está fora de nós.

Por conseguinte, a cura deve ser procurada, desejada, ajustada, construída dia a dia; deve tornar-se um modo de viver, uma escolha, um estilo de vida.

Não há outro caminho. Não existem atalhos. A serenidade psíquica não admite improvisações. Não existe uma pílula de felicidade.

O desejo é importante, vital. Mas para mantê-lo é preciso constância e determinação. Sem constância, o desejo ficaria só, e logo se desfaria.

A ação sustentada pela constância e pela determinação sempre cria algo de útil. Dá-nos a sensação de estar vivendo, agindo.

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