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Temor de Deus
Pe. Adilson Ulprist
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Imagem: Rede Século 21 |
"Este dom, não
significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a
nossa salvação e sempre perdoa"
Continuando nossa reflexão sobre os dons do
Espírito Santo, nesta edição chegamos à conclusão destes sete dons com o dom do
Temor de Deus. Como já venho fazendo, gostaria de começar com uma citação do
Papa Francisco: “Este dom, não significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus
é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa, sempre; por isso
não há motivo para ter medo Dele! O temor de Deus, em vez disso, é o dom do Espírito
que nos recorda quanto somos pequenos diante de Deus e do seu amor e que o
nosso bem está em nos abandonarmos com humildade, com respeito e confiança em
suas mãos”.
Assim, podemos afirmar que o temor de Deus nada
mais é do: o abandono na bondade do nosso Pai que nos quer tanto bem. O livro
dos Provérbios nos recorda isso, quando nos diz que “o temor do Senhor é o
principio do saber…” (Prov 1,7). Até buscamos essa sabedoria, tentando
compreender quem é Deus, que nos leva a ter esse temor, mas não como medo, e
sim, como reverencia. Por isso Jesus nos adverte e convida-nos a nos fazer
criança para que na sabedoria que vem de Deus e na confiança que temos nele,
nos deixemos ser conduzidos por Ele.
Por outro lado, devemos tomar muito cuidado para
não minimizar o temor de Deus como se fosse um simples “respeito” por Ele.
Embora o respeito faça parte deste dom, temer a Deus significa mais do que
isso. O temor de Deus, deve nos levar a compreender o quanto Deus odeia o
pecado e tudo que fazemos e praticamos que muito o desagrada. Por isso, o
chamado que Cristo nos faz de sermos como crianças. Pois quando crianças,
tínhamos a orientação de nossos pais que nos preveniu de muitas coisas que hoje
não fazemos. O mesmo deve acontecer em relação a Deus, pois nosso relacionamento
com Ele deve nos ajudar a viver a nossa vida de maneira que o agrada.
A possibilidade de isso acontecer se dá “quando
o Espírito Santo faz morada em nosso coração, infunde em nós consolo e paz e
nos leva a nos sentirmos assim como somos, isso é, pequenos”, ou como dito
acima, como crianças que coloca todas as suas preocupações e as suas
expectativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e pela sua
proteção, justamente como uma criança com o seu pai! “O Espírito Santo faz isso
nos nossos corações: faz-nos sentir como crianças nos braços do nosso pai.
Nesse sentido, então, compreendemos bem como o temor de Deus vem assumir em nós
a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor, enchendo o nosso coração
de esperança”.
Por Pe.
Adilson Ulprist
Publicado na Revista Brasil Cristão, da Associação do Senhor Jesus.
Publicado na Revista Brasil Cristão, da Associação do Senhor Jesus.
Fonte:
Rede Século 21
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