terça-feira, 28 de junho de 2016

TESTEMUNHO: UMA CONVERSA COM UM HOMOSSEXUAL ESPÍRITA.

Autor do texto: Padre João Jefferson Chagas 

“A Igreja deve pedir desculpas por não ter se comportado tantas e tantas vezes – e quando digo ‘Igreja’ entendo os cristãos; a Igreja é santa, os pecadores somos nós!” (Papa Francisco)

Quando eu era seminarista, atendi um jovem universitário pela internet que era espírita e homossexual, Conversou comigo sobre vários assuntos, entre os assuntos que envolviam sua vida abordou a homossexualidade, algo conflituoso em sua relação com a Igreja, uma vez que nascera em família católica. Queria entender o porque da Igreja condenar algumas coisas. Depois de uma conversa entre argumentos filosóficos, teológicos, bíblicos entre outros, saiu convencido sobre a não naturalidade da homossexualidade. Isso me alegrou, mas uma coisa me assustou. No diálogo disse-me: "Você foi o único católico com quem conversei que não me condenou ao inferno." Levei um susto. Aquele jovem precisava de explicitação da doutrina com clareza, sem maneirar; porém precisava de acolhimento, e não agressão. É possível discordar sem agredir, evangelizar com doutrina sem relativizar. Acolher o pecador e não o pecado.

O Apostolado Courage é um belo exemplo do auxílio pastoral que devemos oferecer as pessoas com AMS. https://www.facebook.com/brasil.courage
 

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