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XXI O Culto de Deus, dos
Santos e das Imagens
Frei Damião de Bozzano
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Adorar significa
reconhecer alguém como nosso Criador e nosso Soberano Senhor.
Ora, somente Deus é o
criador, o Soberano Senhor de todas as coisas.
Logo, somente ele deve
ser adorado. Mas a fé nos ensina que em Deus há três pessoas: Padre, Filho e
Espírito Santo. Cada uma das pessoas divinas deve ser adorada? Sem dúvida, pois
cada uma das pessoas divinas é Deus.
Deus se adora
principalmente com a alma, porque é ela quem pode reconhecer a Deus como
Criador e Soberano Senhor. E a alma O adora, fazendo atos de Fé, de Esperança e
de Caridade: pela Fé O reconhece como Suma Verdade, pela Esperança como Sumo
Bem, que nos pode tornar plenamente felizes, pela Caridade como Sumo Bem, que merece ser
amado acima de todas as coisas.
Deus, porém, deve ser
adorado também exteriormente com o corpo, porque dependemos de Deus, também
quanto ao corpo. E adoramos a Deus exteriormente como o corpo, ajoelhando-nos,
inclinando a fronte, rezando, recebendo os sacramentos, oferecendo-lhe a Santa
Missa, fazendo votos.
Note-se, todavia, que
todos esses atos exteriores de religião, a não ser a Santa Missa e o voto, não
são por si mesmos atos de adoração: só se tornam atos de adoração pela intenção
com que os acompanhamos. Eu, por exemplo, me ajoelho diante da hóstia
consagrada: a minha genuflexão, nesse caso, é um ato de adoração, porque
tenciono com ele reconhecer aquela hóstia como meu Deus, como meu Criador e meu
Soberano Senhor. Mas, se eu não tiver esta intenção, posso muito bem me
ajoelhar diante de um santo e até mesmo diante de um homem desta terra. Acaso um
menino que se ajoelha diante de seu pai, para pedir perdão de uma desobediência
que cometeu, adora a seu pai? Um pobre que se ajoelha diante de um rico, para
lhe pedir uma esmola, adora ao rico? Não. Por isso a genuflexão, por si mesma,
não é um ato de adoração; tanto assim que Jesus na parábola do credor
inflexível, nos representa o seu servo, prostrado a seus pés, pedindo
misericórdia. (Mt 18, 29).
Como acabo de
demonstrar, somente Deus deve ser adorado: Os santos e Maria Santíssima não
devem ser adorados. E, de fato, na Igreja ninguém jamais adorou os santos ou a
Maria, porque mesmo o mais atrasado católico sabe que os santos e Maria não são
Deus.
Daí, porém, não
devemos concluir que os santos não mereçam honra alguma; merecem por serem
amigos de Deus. Assim como honramos os homens beneméritos da pátria, da
sociedade, assim também é justo e conveniente que honremos os homens
beneméritos da religião, que foram os santos.
O próprio Deus nos dá
o exemplo disto. Com efeito diz Jesus: "Se alguém me servir, será honrado
por meu Pai". (Jo. 12, 29). Ora, os santos serviram a Jesus, trabalharam pela
difusão do seu reino. Portanto são honrados pelo Pai celestial. E se Deus honra
os santos, também nós podemos e devemos honrá-los.
E entre todos os
santos qual o que merece maior honra? É sem dúvida alguma a Virgem SSma.: na
corte de um príncipe é mais honrada a mãe do que os servos. Ora, Maria no céu é
a Mãe de Deus. Portanto Maria merece ser honrada mais do que todos os santos.
E Deus é o primeiro a
fazê-lo. Com efeito, depois da queda de Adão o Onipotente A honrou,
designando-A quatro mil anos antes, como a mulher, cujo Filho devia esmagar a
cabeça da serpente infernal.
Em Isaías (8, 14), Ela
é ainda o objeto de uma profecia, e os lábios sagrados do Profeta do Senhor
proclamaram a sua virgindade: virtude que em todos os tempos foi considerada
como digna das mais elevas honras.
E, quando se
completaram os tempos, vemo-La escolhida entre todas as filhas de Eva, para ser
a Mãe de Jesus. Esta escolha foi feita pela adorável Trindade e lhe foi enviada
a mensagem por um arcanjo, que assim lhe falou em nome de Deus: "Eu vos saúdo,
cheia de graça! O Senhor é convosco, bendita sois entre as mulheres".
Que honra para Maria
ser assim exaltada por Deus!... E se Deus honra, exalta a Maria também nós
podemos e devemos honrá-la. E Jesus deve nisto se comprazer, assim como todo o
bom filho se compraz em ver honrada e exaltada sua mãe.
Como consequência
lógica do que dissemos acerca do culto dos santos, resulta a legitimidade do
culto das imagens. De fato, quando honramos a uma pessoa, naturalmente honramos
também a sua imagem, o seu retrato. Por exemplo: os pais merecem honra, por
isso honramos também os seus retratos; a pátria merece honra, por isso honramos
também o símbolo da pátria: a bandeira; o chefe da nação merece honra, por isso
honramos também o seu retrato.
Igualmente se diga em
nosso caso: Os santos merecem honra, por isso merecem igualmente honra as suas
imagens.
Note-se, porém, que
essa honra não é absoluta e sim relativa, isto é, não se refere ao papel, à
madeira, à pedra, ao metal, de que as imagens são feitas, mas aos santos representados
pelas imagens. É como quando tributamos honra ao retrato dos pais, ou à
bandeira nacional: esta honra não se refere ao papel de que são compostos os retratos,
nem à fazenda de que é feita a bandeira, mas aos pais e à nação neles representados.
O mesmo acontece
quando rezamos diante das imagens e pedimos aos santos que intercedam por nós:
a nossa oração não se refere ao papel, à madeira, à pedra, ao metal de que são
feitas as imagens, e sim aos santos representados no papel, e na madeira, na
pedra, no metal. Tanto assim que, rezando diante das imagens, não dizemos: ó
imagem de Jesus Crucificado, tende piedade de mim! Ó imagem de Maria SSma., de
S. Pedro, de S. Paulo, rogai a Deus por mim! Dizemos, pelo contrário: Ó Jesus Crucificado,
tende piedade de mim! Ó Maria SSma., ó São Pedro, ó São Paulo, rogai a Deus por
mim!, a saber não invocamos ao papel, a madeira, a pedra... mas os santos que
as imagens representam.
Aqui, porém, é preciso
resolver uma objeção, é esta: Se dirigimos a nossa oração aos santos
representados nas imagens e não às próprias imagens, porque então frequentemente
vamos aos santuários para fazer as nossas orações? Por exemplo: em todo o
nordeste brasileiro é célebre o Santuário de S. Francisco Canindé, onde chegam todos
os anos milhares de peregrinos, para rezar diante da imagem de S. Francisco, que
ali se venera. Não é este, por acaso, indício evidente de que colocamos nossa confiança
nas imagens?
Não, certamente não. O
motivo das nossa romarias aos santuários não é porque julgamos que as próprias
imagens nos possam ajudar, mas porque ali Deus concede graças que não concede
em outros lugares, ou porque naqueles Santuários se encontram relíquias dos
santos, e por isso ali mais facilmente rezamos com aquela fé, viva, que arranca
de Deus as graças almejadas.
A estas explicações, porém, os protestantes não
ligam importância alguma, porque a Bíblia — dizem eles — proíbe fazer imagens e
prestar culto às imagens. E alegam principalmente o cap. 20, 2-5 do Êxodo, em
que Deus diz: "Eu sou o Senhor, teu Deus... Não terás deuses estranhos,
diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que
há em cima do céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as
adorarás, nem lhes darás, culto, porque eu sou Jeová teu Deus".
Eis a resposta:
Se fosse proibida toda e qualquer imagem, Deus
estaria em contradição consigo mesmo, pois em outros lugares da Sagrada
Escritura encontramos que ele mesmo mandou fazer imagens.
Por exemplo: ordenou a Moisés que fizesse dois
Querubins de ouro e os colocasse no Oráculo, no lugar de culto, sobre a Arca
Santa. (Ex 26; 18-22).
Foi também por ordem expressa de Deus que Moisés
levantou no deserto uma serpente de bronze, afim de livrar o povo das picadas
das serpentes venenosas.(Num 21, 8).
Trata-se aqui de imagens religiosas, porque
aqueles querubins eram figuras dos anjos do céu; e a serpente de bronze era
figura de Jesus Cristo levantado na Cruz. (Jo 3, 14).
Trata-se de imagens veneradas porque faziam
parte da Arca Santa, que era objeto de culto para os hebreus; e a serpente de
bronze era contemplada pelos hebreus com confiança, para serem sarados. É
verdade que mais tarde Moisés mandou destruir essa serpente de metal, mas só
quando o povo queria idolatrá-la.
E então quais são as imagens proibidas por Deus
no Êxodo?
Repito, pois, o que acima já disse: Se Deus
proibisse toda e qualquer imagem e prestar culto às imagens, estaria em
contradição consigo mesmo, proibindo e mandando fazer aquilo que proíbe. Mas
Deus não se pode contradizer. Por isso devemos concluir que os protestantes
erram, quando afirmam que Deus proíbe toda e qualquer imagem e presta culto às
imagens.
São as imagens dos deuses dos gentios. Naquele
tempo os pagãos adoravam o sol, a lua, as estrelas, os pássaros, os animais, os
homens, os peixes, os crocodilos, os monstros marinhos. A proibição divina
versa sobre esses ídolos; por isso o texto Sagrado diz: Não farás para ti
imagens de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, isto é, no
firmamento: sol, lua, estrelas; nem embaixo na terra, isto é, pássaros,
animais, homens, nem debaixo da terra, isto é, peixes, crocodilos, monstros marinhos.
Estas palavras: "Não fará para ti imagem de
escultura etc..."não constituem o segundo mandamento, como, querem os
protestantes, mas fazem parte do primeiro mandamento; e o sentido é este:
"Eu sou o senhor teu Deus... Não terás, outros deuses diante de mim. E
destes deuses não fará para ti imagem de escultura, nem figura alguma".
E que seja este o verdadeiro sentido das
palavras divinas, pode-se confirmar por outros textos, em que Deus fala das
imagens e veremos que sempre se refere às imagens dos deuses dos gentios. Por
exemplo: no Sl 113 ou segundo a Bíblia protestante, 114, falando dos gentios
diz: Os ídolos deles são ouro e prata, obra das mãos dos homens".
Mas acaso as nossas imagens são dos deuses dos
gentios? São imagens de Júpiter, de Diana, de Apolo, de Mercúrio, de Vênus?....
Não, são imagens de Jesus Cristo, de Nossa Senhora, dos santos; nem as fazemos
para adorá-las. Portanto Deus não proíbe absolutamente as nossas imagens. O que
ele proíbe é fazer imagens dos deuses dos gentios, para adorá-las.
Mas — dizem os protestantes, no texto sagrado
lemos: "Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que
há no céu..."
Ora, Jesus Cristo, a Virgem Maria e os santos
estão no céu. Portanto também são proibidas as imagens de Jesus, da Virgem
Maria e dos santos.
O céu de que fala o texto do Êxodo, não é o céu
habitado por Deus e sim o céu do firmamento, isto é, o céu onde brilham os
astros. Com efeito no Deuteronômio em que é repetida a mesma proibição, lemos:
"Não seja que, levantando os olhos ao céu vejas o sol, a lua, as estrelas
e todos os astros do céu e, caindo no erro, adores e dês culto a essas
coisas". (Deut 4, 19).
Alegam também os protestantes contra o culto das
imagens as palavras que lemos em S. João 4, 23 "a hora vem e agora é, em
que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade".
Estas palavras, porém, nem por sombra se referem
às imagens. Vendo a Samaritana que Jesus era um profeta logo lhe propõe a
questão agitada entre os judeus e os samaritanos: — Os nossos pais adoravam a
Deus neste monte (indicando o monte Garizin, perto da cidade de Siquem), e Vós
dizeis que é necessário adorar em Jerusalém. — E Jesus lhe responde: Mulher,
crê-me que a hora chegou, em que Deus não será adorado nem neste monte, nem em
Jerusalém. Vós, samaritanos, errais com relação ao culto de Deus, não só quanto
ao lugar que Deus escolheu, mas também quanto ao conhecimento do próprio Deus e
quanto ao modo com que deve ser adorado.
Nós, pelo contrário, conhecemos quem é Deus e em que lugar e de que maneira
deve ser adorado. Mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade". (Jo 19-23).
Com estas últimas palavras evidentemente prediz
Nosso Senhor a cessação do culto figurativo e carnal dos judeus. — Portanto o
verdadeiro sentido é o seguinte:
"Adorarão o Pai em espírito" — isto é,
não com as cerimônias dos judeus que davam toda a importância aos sacrifícios
dos animais e as cerimônias externas, e pouco se importavam com os atos
internos virtuosos.
— "Em verdade", isto é, não com um
culto falso e enganador, qual era o dos samaritanos.
Outra objeção que fazem é esta: A Bíblia reprova
abertamente o culto que se presta aos santos e por conseguinte, reprova também
o culto das imagens dos santos.
"Temerás somente ao Senhor teu Deus e só a
Ele servirás". (Deut 6, 13). "Somente a Deus honra e glória". (I
Tim 1, 17).
Resp. — A Bíblia reserva para Deus somente o
culto de latria, de adoração, não um culto qualquer.
De fato, no livro do Gênesis (27, 29), Isaac
abençoando a Jacó, diz: "Sirvam-te povos e nações se curvem diante de
ti". E o Apóstolo que escreve a Timóteo: "Somente a Deus honra e
gloria"na sua epístola aos Romanos (2, 10) diz: "Glória, honra e paz
a qualquer que opera o bem".
— Mas ao menos a Cruz não merece culto algum;
pelo contrário nos deve inspirar horror, assim como a um filho inspira horror a
faca, com que foi assassinado seu pai.
A faca que assassinou o pai, apenas recorda ao
filho o crime hediondo que o homicida cometeu, por isso justamente lhe causa
horror. A Cruz, pelo contrário, é o instrumento, que livremente escolheu Jesus
Cristo por nosso amor; afim de nos salvar do inferno, por isso a amamos e
veneramos ou, se quiserdes a adoramos, por ser símbolo, figura de Jesus Cristo,
ao qual se refere a nossa adoração. E quem a despreza, deve temer, pois, diz S.
Paulo (Filip 3, 18-19): Muitos andam, dos quais muitas vezes vos disse e agora
também digo, chorando, que são inimigos da Cruz de Cristo, cujo fim é a
perdição.
Como cada qual pode ver, as razões que alegam os
protestantes, de nada valem e assim esta provado que Deus não proíbe
absolutamente fazer imagens e prestar culto às imagens.
E como poderia proibir, se esse culto é tão
proveitoso para as nossas almas? Vendo, por exemplo, a imagem do Coração de
Jesus, logo nos recorda aquela imagem o que fez Jesus Cristo por nosso amor.
Se, pois, não tivermos um coração de
pedra, seremos excitados por ela a amar Jesus Cristo.
Vendo a imagem de Jesus Crucificado, logo nos
lembramos do quanto custou a Jesus o pecado e o evitaremos pelo horror que nos
há de inspirar.
Bem longe de proibi-lo, sempre o confirmou com
os milagres. Pode alguém,
por exemplo, visitar o Santuário de Canindé e os
ex-votos que adornam as paredes do altar da imagem de S. Francisco, que lá se
venera, lhe atestam que diante daquela imagem os fiéis alcançaram verdadeiros
prodígios.
Finalmente podemos provar pela Sagrada Escritura
e pela história que o culto das imagens remonta aos primórdios do cristianismo.
a) Pela Sagrada Escritura: De fato a sombra que
projeta a nossa pessoa colocando-nos contra o sol, é uma figura, uma imagem de
nós mesmos; e se alguém se colocasse debaixo dela, confiando assim receber de
Deus algum benefício, tributaria culto religioso a essa imagem.
Pois bem, justamente isso faziam os primeiros
cristãos com a sombra de S. Pedro.
"Transportavam os enfermos para as ruas e
os punham em leitos e camilhas, para que a sombra de Pedro, quando passasse,
cobrisse alguns deles". (Act. 5, 16). Portanto a própria Sagrada Escritura
atesta que os primeiros cristãos praticavam o culto das imagens.
b) A história o atesta igualmente: Na verdade, Eusébio,
historiador de grande mérito e renome, narra que a mulher do Evangelho, que,
havia doze anos, padecia de um fluxo de sangue, e que foi prodigiosamente
curada, tocando apenas orla do vestido de Jesus (Mt 9, 20-22); em memória deste
insigne beneficio levantou ao mesmo divino Salvador uma estátua de bronze, por
ele mesmo, Eusébio, vista e apreciada, admirada e venerada na imensa praça de
Cesaréia de Felipe. (liv. 7 hist. ecles. cap. 18).
Filostórgio assevera que os cristãos tributavam
grande homenagem de honra e veneração a dita imagem de bronze (livro 7, cap 6).
Sozomeno afirma que essa estátua foi despedaçada
por Juliano — o apóstata — não porque desprezasse o culto das imagens, mas sim,
porque ela representava a Cristo, a quem ele odiava e os cristãos amavam e
honravam tanto na referida imagem (Hist. Ecl. Liv. 5, cap. 20).
Tertuliano, escritor do século II, atesta que os
cristãos dos primeiros séculos possuíam algumas imagens e costumavam
representar Jesus Cristo principalmente sob a figura do Bom Pastor. (Livro de
pudicitia cap. 7 e 10).
E, por último, se entrarmos nas catacumbas, se
penetrarmos nesses imensos subterrâneos de Roma, onde a Igreja primitiva viveu
sepultada por bem 300 anos, para escapar a perseguição e à morte dos
imperadores romanos, ali veremos figuras gravadas em cálices, nas paredes, nos
túmulos dos mártires; encontraremos a cada passo representada a Virgem Maria
com o Menino Jesus nos braços e outras muitas imagens, objeto do culto dos
antigos cristãos.
Ora, se a Igreja dos primeiros séculos, que
estava sob a direção dos apóstolos ou dos discípulos dos apóstolos, possuía
imagens e tributava culto às imagens, como é que a nova seita de ontem vem nos
dizer hoje que semelhante culto é uma superstição, é uma idolatria?
Então, tantos milhões de cristãos por três
longos séculos foram idólatras?
E todos os santos que brotaram do seio da Igreja
católica e que, sem dúvida, como filhos da Igreja, praticaram o culto das
imagens, foram idólatras? Idólatra um S. Francisco de Assis? Idólatra um Santo Antonio?
Idólatra um São Luiz de Gonzaga? Idólatra
uma Santa Teresinha do Menino Jesus?
Portanto agora estão no inferno, porque a
idolatria é um pecado gravíssimo contra o primeiro mandamento da lei divina.
Acredite nisso quem quiser, eu por mim,
continuarei a prestar culto às imagens e no outro mundo de bom grado me
resignarei a seguir a sorte de S. Francisco, de Sto. Antonio, de S. Luiz de Gonzaga, e de Santa
Teresinha do Menino Jesus.
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Autor:
Frei de Damião Bozzano, Missionário Capuchinho: Em Defesa da Fé.
Imprimatur:
Frei Otávio de Terrinca, ofmcap - 20/08/1953
Editora:
Paulinas - 3 Edição - 1955
Fonte
Livro(PDF):
Frei Damião - Em Defesa da Fé <http://alexandriacatolica.blogspot.com.br/2014/04/o-peregrino-de-deus.html>
Para
citar este artigo
BOZZANO,
Frei Damião. Em Defesa da Fé: XXI. O Culto de Deus, dos Santos e das Imagens.
Disponível em <http://amigos-catolicos-evangelizadores.blogspot.com/2016/08/0058-o-culto-de-deus-dos-santos-e-das-imagens.html>
Desde 17/06/2016.
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