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"É altamente questionável" dizer que católicos e muçulmanos adoram o mesmo Deus e que o Islã é uma religião de paz
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ROMA, Itália, 30 de agosto, 2016 – É “altamente
questionável” dizer que católicos e muçulmanos adoram o mesmo Deus e que o Islã
é uma religião de paz, afirmou o Cardeal Raymond Burke em uma coletiva de
imprensa na segunda-feira.
Burke, um norte-americano, é o ex-prefeito da
Signatura Apostólica, a mais alta corte do Vaticano. Ele agora é o patrono da
Soberana Ordem Militar de Malta.
Burke estava a falar com a imprensa sobre Hope
for the World: To Unite All Things in Christ, um livro-entrevista
recém-publicado com o jornalista francês Guillaume d’Alançon em que o prelado
reflete sobre uma série de temas controversos como a contracepção e sua relação
com o aborto, banheiros transgêneros, a Sagrada Comunhão para casais
divorciados recasados, e os problemas dentro da Igreja Católica.
Nostra Aetate, a declaração do Concílio Vaticano II
sobre a relação da Igreja Católica com as outras religiões, “não é um documento
dogmático”, disse Burke.
Burke estava respondendo a uma pergunta sobre se
católicos e muçulmanos adoram o mesmo Deus e se os católicos são obrigados a
acreditar na definição do Islã feita pelo Vaticano II.
“A Igreja vê com estima também os muçulmanos”, diz Nostra Aetate. “Adoram eles o Deus Único, vivo e
subsistente, misericordioso e omnipotente, criador do céu e da terra, que falou
aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo o
coração, como a Deus se submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca…
Esperam pelo dia do juízo, no qual Deus remunerará todos os homens, uma vez
ressuscitados. Têm, por isso, em apreço a vida moral e prestam culto a Deus,
sobretudo com a oração, a esmola e o jejum”.
O reconhecimento de que Nostra Aetate não
é dogmática pode levar a Sociedade de São Pio X, um grupo tradicionalista com
um estatuto canônico irregular, à plena comunhão com Roma. Muitos católicos
veem o controverso documento do Vaticano II como incerto ou mesmo em desacordo
com o ensinamento da Igreja sobre o Catolicismo ser a única fé verdadeira.
Se os católicos devem abraçar o Islã como uma
religião de paz ou ser considerados dissidentes foi um tema recente do debate
entre Robert Spencer de JihadWatch.org e Monsenhor Stuart Swetland do Donnelly
College. As reivindicações de Spencer de que o Islã é inerentemente violento
está em desacordo com os ensinamentos do magistério dos papas recentes. Os
defensores de Spencer salientam que os papas tiveram diferentes opiniões sobre
o Islã ao longo dos anos e que afirmar uma certa natureza do Islã não está
relacionado com a moral e a fé católicas e, portanto, não é vinculativo para os
católicos. Eles também dizem que os católicos devem consultar o próprio Islã
para determinar a sua natureza.
Burke disse que muito da resposta de hoje ao
Islã é influenciada por um relativismo religioso e sustenta que “todos nós
estamos adorando o mesmo Deus” e “todos nós acreditamos no amor.”
Se “Deus é amor”, como Ele pode ser “o mesmo
Deus que ordena aos muçulmanos para que abatam os infiéis e
estabeleçam o seu domínio pela violência?”, perguntou Burke.
“Eu não acredito que seja verdade que todos nós
estamos adorando o mesmo Deus”, disse Burke. “Dizer que todos nós acreditamos
no amor simplesmente não é correto.”
“Tudo o que eu disse sobre o Islã, incluindo
especialmente o que está no livro, é baseado em meus próprios estudos dos
textos do Islã e também dos seus comentaristas”, disse o cardeal. O relativismo
religioso que iguala o ensino católico e muçulmano sobre a natureza de Deus não
“respeitam a verdade” sobre o que cada religião ensina, disse ele. “Isto não é
útil.”
“Examinemos cuidadosamente o que o Islã é e o
que a nossa fé cristã nos ensina”, disse Burke, porque não são a mesma coisa.
“Nada mudou na agenda islâmica desde os tempos
anteriores de nossos antepassados” tiveram de defender a Cristandade de ataques
de muçulmanos, disse Burke. “Eles viram que o Islã estava atacando a verdade
sagrada.”
Pós CVII somos irmãos do Protestantes hereges e adoramos o mesmo "deus" do Islã. Bem, eu sou o Batman! Pelo menos no mesmo universo que HEREGES, CISMÁTICOS E ADORADORES DE SATÃ SÃO IRMÃO DOS CATÓLICOS!
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