LIVRO «O DIABO,
LUTERO E O PROTESTANTISMO»
CAP. 1: O DESAPARECIMENTO DA IGREJA
SERVO DE DEUS PE.
JÚLIO MARIA DE LOMBAERDE, S.D.N.
O
DESAPARECIMENTO DA IGREJA...
Chama-se Protestantismo o conjunto de seitas
provenientes da revolta de Lutero. Que significa e exprime esse nome?
Significa que os seus adeptos protestam. E
contra que? – Contra e doutrina da Igreja Católica, Apostólica, Romana.
E quando começou este protesto?
No século quatorze; é de origem relativamente
nova, pois data de quase catorze séculos depois do aparecimento da Religião
Católica Romana, fundada por Jesus Cristo.
E por que protestou Lutero?
Para se vingar do Papa que não se curvara
perante os caprichos do herege. Asseveram os protestantes ter sido motivo do
rompimento deles contra a Igreja Romana o ter esta se desviado dos ensinamentos
de Cristo. Seria verídica esta afirmação?...
Eis-nos perante uma destas conclusões,
verdadeiro dilema: ou Cristo é mentiroso, ou Lutero é falso, pois ambos, como
haveremos de verificar, se contradizem reciprocamente em toda linha.
1. QUAL O MENTIROSO?
Disse Jesus a Pedro: - “Tu és Pedro e sobre
esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno (os seres e as
paixões) não prevalecerão contra ela” (Mat. XVI,18). E, mais explícito e
categórico ainda, o Cristo prossegue: - “Foi-me dado todo o poder no céu e na
terra; ide, pois, (revestidos deste poder), e instruí a todos os povos...
ensinando-os a observar as coisas que vos tenho mandado. E eis que ESTOU
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mat. 28,18-20).
Nada mais claro e positivo. O Cristo, Deus,
estará com o chefe dos Apóstolos até ao fim dos tempos. Quer isto dizer que a
Igreja existirá eternamente na pureza e na firmeza de sua fé, que será infalível, pois jamais sucumbirá ao peso
das falsidades e paixões. Tal é a forma promessa de Jesus. No entanto, Lutero
e, após ele, os seus filhos e netos, denominados protestantes, falam que a
instituição de Cristo decaiu de sua altura divina, tornando-se um antro de
vícios e explorações. E, por isso, quis o monge de Wittemberg reformá-la.
Qual, pois, o mentiroso? O Divino Mestre ou o
frade revoltoso e os seus asseclas?
Raciocinemos. Se a Igreja sucumbiu, pela
influência do erro e das paixões, como afirmam, então temos três enormes
mentiras atribuídas a Jesus: 1ª.: as portas do inferno prevaleceram contra ela,
apesar da afirmação contrária de Cristo; 2ª. : Pedro deixou de ser PEDRA, para
se fazer lodo; 3ª. : Cristo abandonou a Igreja, depois de garantir que ficaria
com ela até o fim dos tempos. Respondam os protestantes: qual entre os dois é o
mentiroso: Jesus ou Barrabás, Cristo ou Lutero?...
2. ASSERÇÃO RIDÍCULA
Algo ainda mais insensato se desprende da
suposta desaparição da Igreja de Jesus Cristo.
A Igreja, como toda sociedade humana, - pois
é uma sociedade divino-humana, - abrange necessariamente duas partes: uma
dirigente e outra dirigida, ou, como reza o catecismo, contém o elemento
docente, a autoridade, e o elemento discente, os fiéis.
Destas partes qual ser teria corrompido?
Teria sido a primeira, a docente, integrada pelos sucessores de Pedro, os
bispos de Roma, pelos continuadores dos apóstolos, os bispos de mundo inteiro e
pelos representantes dos 72 discípulos, os sacerdotes católicos?...
E entre estes qual ou quais se teriam
deteriorado?... O Papa? – Mas este, sozinho, não constitui a Igreja. Os Bispos?
– Nem estes, por si, são a Igreja.
O Padres? – Também estes não encarnam a
Igreja.
Então, teriam errado todos duma vez? –
Difícil acreditar-se em decadência tão generalizada: é impossível mesmo admiti-la.
A Igreja docente, - isto é, o Papa, os Bispos
e os Padres, - forma, através dos tempos um exército de aproximadamente de 500
mil pessoas, cultas e, em geral, de posição e responsabilidade! Seria
admissível que, numa sociedade de tantos membros, esparsos pelo mundo inteiro,
pertencentes a todas as nações, climas e países, todos ao mesmo tempo se
transviassem, precipitando-se no erro e na idolatria: Seria mais do que
ridícula tal afirmação.
Quanto, porém à parte discente, os fiéis, os
católicos, difundidos em todo o universo, com milhões de adeptos em cada país,
constando de imperadores, reis, chefes, médicos, advogados, cientistas, etc.,
ilustrações mundiais e homens do povo, seria crível toda essa gente tivesse
caído conjuntamente na mais grotesca superstição, de modo a perder-se a crença
dos seus antepassados, a sua própria religião?
Não seria até ridículo imaginar-se tal coisa?
E teria isto acontecido não durante alguns
anos apenas, ou no intervalo de alguns séculos, mas no correr de centenas de
anos a fio, durante quinze séculos!...
E pensar-se que, somente, após todo este
tempo um único homem tenha chegado a descobrir a verdade!...
E, pior ainda, quando era de esperar-se que
tal gênio fosse um santo, aparece ele como um libertino, bêbado, orgulhosos
atrabiliário, qual foi Lutero!...
Não seria de fato o cúmulo dos absurdos?....
Até parece estaria Deus zombando do mundo.
3. A SANTIDADE CONTINUA
Encontraríamos ainda coisas mais
estapafúrdias, se prosseguíssemos analisando o mesmo assunto.
Perdera-se a religião de Jesus Cristo, assim
o garante os protestantes; deturpara-se o evangelho, e a crença verdadeira
cessara de existir desde o século segundo até ao advento do reformador alemão.
Mas, coisa curiosa: no intervalo do século 2º. Até o 15º século, a Igreja
Católica produziu ininterruptamente grande quantidade de homens santos, e a
praticarem virtudes heróicas e operarem milagres e sendo visivelmente
assistidos e inspirados por Deus!
O milagre é o grande característico da
santidade e da verdade.
Somente Deus pode realizar fatos desta
natureza. Só ele tem poder de comunicar tal dom aos homens. E, no percurso
destes séculos, comunicou-o a milhares de pessoas privilegiadas pertencentes ao
grêmio da Igreja Católica que, segundo os protestantes, não era mais a Igreja
de Deus.
Então, transmitiria Deus um tal poder a
idólatras e perversos, para que estes provassem ser verdade o erro em que
viviam e ostentassem como virtudes os vícios por eles praticados?...
Neste caso, é evidente, Deus estaria
cooperando para o mal e, aprovando tal coisa, estaria iludindo a humanidade
inteira e perdendo as almas!... Quem teria coragem de afirmar tal fato?...
No entanto, outra coisa não é o que dizem os
senhores protestantes, quando arriscam e sustentam a ridícula afirmação que
aqui comentamos agora. Conhecessem os amigos um pouco de história eclesiástica
e a vida dos santos, encontrariam um argumento decisivo na sucessão contínua de
pessoas que brilharam por virtudes heróicas e exemplares através de todas as
idades. Não pode haver prova mais palpável da santidade ininterrupta da Igreja,
nem melhor demonstração de que jamais deixou ela de existir publicamente, do
que o testemunho da história sempre em seu favor.
Para satisfação de nossa curiosidade e objeto
de admiração citaremos aqui alguns representantes de cada século, escolhidos
entre centenas de outros.
NO 1º. SÉCULO temos Jesus Cristo e os
Apóstolos; NO 2º. SÉCULO temos São Justino, Santo Ireneu, Tertuliano etc. NO TERCEIRO:
Santo Hipólito, S. Gregório, S. Cipriano, Orígenes, etc. NO QUARTO SÉCULO:
Santo Atanásio, Santo Efrém, São Basílio, Santo Epifânio, Santo Ambrósio, S.
Gregório de Nisse, S. Jerônimo, S. Sofrônio, S. João Crisóstomo etc. NO QUINTO
SÉCULO: Santo Agostinho, S. Cirilo, S. Basílio de Celêucia, S. João, S. Pedro
Crisólogo, S. Gregório Magno; NO 6º. SÉCULO: S. Fulgêncio, Santo Anastácio,
Santo André, S. Leandro. NO 7° SÉCULO: Santo Hesíquio de Jerusalém, Santo Elói,
Santo Ildefonso, Sto. Isidoro, S. Teonulfo, S. Beda, etc.... NO 8º SÉCULO: S.
Gregório, S. Sérgio, S. Leão, S. Germano, S. João Damasceno. NO 9º. SÉCULO:
S.Nicéforo, Teófano, Strabão, Alcuíno etc. NO 10º. SÉCULO: Ven. Raimundo
Jordão, S.Pedro Damião, S. Fulberto, Santo Adalberto, Santa Adelaide de
Burgundy, etc. NO 11°. SÉCULO: Santo Anselmo, Santo Ivo de Chartres, S.
Bernardo, S. Celestino, etc. NO 12º. SÉCULO: Hugo e Ricardo de São Vítor,
Alexandre de Hales, Cardeal Hugo, etc. NO 13º. SÉCULO: Santo Alberto, Santo
Tomás de Aquino, S. Boaventura, S. Domingos, S. Francisco de Assis, Santo
Antônio de Pádua, Duns Scott, etc. NO 14º SÉCULO: Sta. Brígida, Santa Isabel,
S. Vicente Ferrer, S. Bernardino de Sena, S. Leonardo, etc, etc.
4. A MENTIRA PROTESTANTE
A citação atrás visa justamente aquela época
em que, segundo opinam os nossos irmãos transviados, a verdadeira Igreja teria
desaparecido. Como é possível tenha ela florescido de modo tão extraordinário,
quando ainda não existia: De que modo se explica essa sucessão ininterrupta de
Papas na Cátedra de Pedro? De que maneira puderam viver, em todo esse tempo, no
seio da Igreja, figuras de consumadas virtudes, profetizando, operando
maravilhas e até ressuscitando morto? Como pode ser isso?... A Igreja cessara de
viver, caíra na apostasia e, não obstante, ei-la a estuar de vida e santidade.
Como deslindar tão estranho fato?...
Uma só explicação é admissível, porquanto a
única verdadeira. E esta não agradará talvez aos nossos adversários. A mentira
protestante - eis a resposta. A triste cáfila dos reformadores nada mais fez do
que caluniar e mentir. Imitam-nos os seus admiradores e sequazes, mesmo sem
acreditar nas balelas propaladas.
A grande afirmativa, porém inabalável, cheia
de vida, é que a Igreja verdadeira, fundada por Jesus Cristo, nunca interrompeu
sua existência, jamais cessou e decaiu de sua sublime função, nem renegou sua
fé e santidade.
Nesta Igreja pode haver membros gangrenados,
como os há em toda associação de homens. É mister, porém distinguir entre a
sociedade e os seus componentes. Não houvera entre nós gente de mau proceder, e
os protestantes não possuiriam Lutero, Zwínglio, Calvino, Beza e outros, assim
como esta coleção de padres apóstatas e esquecidos de sua fé e dignidade
provando isto não passar o protestantismo de "esgoto do catolicismo"
segundo a típica expressão de um protestante famoso: - "Quando o Papa
limpa os seus domínios, lança o capim por cima do muro do quintal protestante”.
(Klaus Harm, Protestante). Não prometeu Jesus Cristo a santidade, ou a
perseverança, a todos os membros da Igreja
por ele fundada; garantiu-as, porém, à própria Igreja, tomada no seu todo, à
sociedade.
Esta, no correr dos tempos, soube permanecer
fiel à sua dignidade e à sua missão, de maneira
que, hoje como amanhã, e como foi nos dias em que viveu na terra o
Divino Mestre, ela é santa e assim ficará, malgrado todas as pedras e toda a
lama que os seus inimigos e os adversários de todo bem lhe atirem, tentando
enodoar-lhe a imaculada túnica.
O lodo lhes recai sobre o crânio e nisto
reside o motivo de seu ódio, das calúnias que inventam e das perseguições que
movem.
A Igreja, tão atacada hoje, refulge em sua
majestade, enquanto as mil e uma seitas protestantes se entre devoram, a ponto
de se poder e dever asseverar: atualmente não há mais protestantismo; existem
apenas protestantes.
5. OS PROTESTOS DOS PROTESTANTES
Não pode a Igreja verdadeira e divina carecer
de reformadores humanos, pois, no caso contrário, perderia o seu caráter
principal.
A igreja fundada por Jesus Cristo, sobre a
pedra de Pedro, outra não é senão a CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.
Os protestantes vêem-se obrigados a confessar
não se originarem de Pedro, porque este é o primeiro papa, e, por isto, eles
odeiam o bispo de Roma. Na qualidade de descendentes de Lutero, acompanham o
chefe em sua mania de protestos contra a santa instituição apostólica.
Ora, a Igreja de Roma é a de Pedro, e esta é
perfeitamente idêntica à de Cristo. Protestando, pois, contra ela, batem-se
consequentemente, contra o Mestre Divino, insurgem-se contra a verdade e
pretendem ser, eles mesmos, a própria verdade que forcejam substituir. Será
possível isto?... Sejam lógicos, meus
amigos! Pretendem seguir a Bíblia, e só a Bíblia. Mas, como não enxergam que Mateus,
28 18-20 e Mateus 16,18 é pura Bíblia, é puro Evangelho?... O próprio Lutero,
que falsificou tanto as Escrituras, não ousou deturpar as passagens em apreço.
Mostram-se ilógicos os filhos de Lutero,
quando rejeitam toda autoridade eclesiástica e se submetem aos ditames dum
padeiro e dum servente de pedreiro, que se proclamam ministros e saem pelo
mundo pregando o Evangelho.
Veja-se o contrassenso em que laboram:
repelem o Pontífice Romano, os pastores diocesanos e os sacerdotes que
estudaram e são experimentados em ciências divinas e humanas e se deixam guiar
pelos seus mentores, muitos dos quais tolos, sem terem jamais frequentado uma
escola primária nem chegado a conseguir certificado de estudos. É o cúmulo da
insensatez. Bastaria raciocinassem que seu fundador Lutero não tinha missão,
nem capacidade para imprimir novo rumo a uma obra divina. E que esta não
necessitava nem podia precisar de retoques humanos, sob pena de o próprio Cristo cair na mais lamentável contradição
e mentira. Qualquer protestante sincero deve inclinar-se perante estas palavras
do Evangelho, se neste ainda acredita, e confessar que a igreja de Lutero não
passa de um protesto, de uma revolta contra a única Igreja verdadeira, fundada
por Cristo sobre Pedro, feito pedra, rochedo eterno a permanecer inabalável no
meio das ondas dos erros e das paixões humanas.
6. A OBRA DE JESUS CRISTO
Afirmar, como é costume entre os irmãos
dissidentes, que a instituição de Cristo descambou na idolatria e no paganismo,
é sentenciar, em termos claros e positivos: o Divino Mestre enganou-se, pois
pretendeu construir uma obra eterna e fez uma instituição, durável apenas por
dois séculos.
Assim sendo, as promessas divinas falharam,
revelando-se o Mestre impotente para manter a instituição encetada e envolta na
firme promessa de fecundidade e duração.
E, como resultado, esta Igreja, divina em seus
fundamentos, cercada de garantias de indefectível estabilidade, desaparece. E a
humanidade ficaria em estado pior do que antes da vinda do Salvador, quando, pelo
menos, ainda existia uma religião verdadeira.
Veio Jesus Cristo ao mundo, para substituir a
crença dos judeus por outra mais perfeita; ou melhor, apareceu para aperfeiçoar
a primeira, figurativa em si, a fim de lhe comunicar toda a perfeição, pelo cumprimento
das promessas e profecias antigas. E eis que tudo se afunda no caos ou nos
pélagos das humanas superstições.
Afinal, nem Judaísmo, nem Cristianismo!... Se
ao menos naquela época houvessem surgido Lutero e os protestantes, ter-se-ia
pensado numa semelhança de verdade, pois se poderia garantir ter ele chegado
para soerguer a religião e reconduzi-la à pureza primitiva.
Mas não! Quinze séculos se escoam... e só
então se levanta um monge apóstata libertino e
bêbado; e tal decaído teria vindo introduzir uma reforma na crença
tradicional, na obra de Cristo...
Veio para melhorar os costumes?...
Não; pois ele mesmo foi o mais dissoluto da
época. Veio para trazer nova doutrina?
Ele teve a ousadia de pretendê-lo. Esta
doutrina cristã, já admitida no mundo inteiro como ensino de Cristo, não passava, aos olhos do
revoltoso, de uma adulteração profunda do Evangelho, acervo de crendices
patrocinadas pelo anticristo de Roma, que, pouco antes, o próprio Lutero
proclamara “Pai da humanidade e sustentáculo da verdade”. Nada mais ridículo
que a pretensão luterana.
Então, durante treze séculos, teria o mundo
permanecido nas trevas absolutas do erro, vivera a humanidade no
desconhecimento da verdade, e Deus não teria suscitado sequer um vidente e
taumaturgo para desvendar o segredo da corrupção reinante e apontar a
deturpação perpetrada?...
Teria este Deus se descuidado de sua obra,
ele que na antiga lei a cada passo suscitava profetas, visando manter o seu
povo na prática de seus mandamentos? Como admitir-se que este Deus, que acabava
de sacrificar a vida de seu Filho encarnado, para a salvação dos homens, dele
haveria de desinteressar-se, após a crucifixão e subida aos céus,
descuidando-se de sua tarefa salvadora que deixaria resvalar-se miseravelmente
no erro, nas trevas, a ponto de não ser possível mais reconhecê-la?...
Tal suposição seria uma blasfêmia e uma
verdadeiro insulto. Ou Deus não pôde, ou não quis salvar a sua própria obra!
Se pensassem um pouco sobre as conseqüências
de tal asserção, os protestantes haveriam de horrorizar-se em frente à
conclusão fatal: Jesus quis fundar uma Igreja imortal, a sua Igreja, com
destinos imperecíveis e, no entanto, não teve a força suficiente e a
inteligência necessária para conservá-la ereta! Sendo assim Cristo não pode ser
Deus, pois Deus é onipotente para realizar
tudo aquilo que projeta e quer.
E aceitando que Lutero tivesse conseguido
mais do que Jesus, suplantando-o até, concluir-se-ia ter ele sido mais sábio e
poderoso que o próprio Filho de Deus...
Pobre soberba protestante! Em que abismo não
se foi lançar!... Nas profundezas do ateísmo, no erro dos “sem Deus”.
7. CONCLUSÃO
A verdade é una. E foi Cristo quem no-la deu
(João 1 18-20), por intermédio de sua Igreja construída sobre a rocha de Pedro.
Tudo quanto contraria à verdade se chama erro.
Ora, Lutero ensina o contrário do que
ensinaram Pedro e os seus sucessores. Está, pois, errado, e anticristã, de
fato, é a seita por ele estabelecida. Assim como Pilatos colocou perante os
Judeus exaltados a Jesus e Barrabás, também o bom senso apresenta à humanidade
as figuras de S. Pedro e de Lutero, e indaga: qual entre eles desejais vos
deixe livre – Pedro ou Lutero?...
A humanidade sensata, o universo religioso,
com vozes unânimes, exclama: Queremos Pedro, porque com ele está a verdade.
O mundo protestante, porém atendendo mais ao
cego ódio, excitado pelos modernos fariseus, os seus pastores e chefes, brada:
Queremos Lutero, não aceitamos que Pedro reine sobre nós.
Pobres protestantes!... Tal cegueira, tamanha
incompreensão é um grande castigo de Deus: Têm olhos e não vêem. É o que afinal
de conclui.
CONTINUA NO CAPÍTULO 2
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