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Olhe para si mesmo, para a tua fragilidade...
Artigos do Blog | Por Thiago
A. Borges de Azevedo
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É terrível quando uma pessoa acredita já ter
chegado a um grau de conhecimento e/ou de santidade que, já não acredita nem
admite que pode como qualquer ser humano errar, cair, precisar um dia de ajuda
para se levantar e recomeçar. O cristão católico quando nega suas faltas se
nega também a se arrepender delas, pois só podemos nos arrepender de algo que
acreditamos que está errado, se cremos estarmos isentos de falhas, certos em
tudo, mesmo tendo pessoas nos advertindo, nos corrigindo, seremos sempre homens
e mulheres convictos de que nossas falhas são acertos, seremos culpados, pois fingir
não acreditar no erro não faz com que nossos erros deixem de existir, e isso
nos afastará de Deus, da comunhão com Deus e sua Igreja que é seu Corpo. É
reconhecendo-nos pecadores que também nos reconhecemos necessitados da
Misericórdia de Deus, da Graça de Deus para superarmos nossas inclinações,
nossas fragilidades, as pedras do nosso caminho... Pois como disse o próprio
Cristo na Bíblia, “sem Ele nada podemos fazer”(1), muito menos ainda alcançar a
Salvação. Tenhamos sempre a coragem de voltar atrás quando percebermos que
demos passos errados, que tomamos decisões erradas, que nos afastamos da
Vontade de Deus. Tenhamos atenção redobrada para com nós mesmos, para que
nossos desejos, nosso coração não se mundanize, não seja pedra que nos afasta
do Corpo de Cristo e nos faz caminhar para a perdição eterna. Só uma pessoa
pode nos fazer perder o Céu: Nós mesmos, com nossas livres decisões/escolhas
contra Deus! Que nosso coração busque sempre ser uma morada agradável para
Deus, reconhecendo e confessando sempre nossos pecados e lutando contra eles.
Queiramos e busquemos sempre a comunhão com Deus, por meio do seu Corpo, a
Igreja, que é seu Instrumento de Salvação(2)!
Thiago A.
Borges de Azevedo
Quarta-feira, 05 de Outubro de 2016.
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Citações
1. Cf. Jo 15, 4-7
2. Cf. Catecismo da Igreja Católica, 776; II
Concílio do Vaticano, Const. dogm. Lumen Gentium, 9.
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