segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Crise Não é de Culto, mas de Fé

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A Crise Não é de Culto, mas de Fé
Pe. Mark A. Pilon | Fonte: Actualidade Religiosa
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As seguintes estatísticas são - ou deviam ser - preocupantes para a Igreja toda, uma vez que não são exclusivas à diocese de Pittsburgh:

O número de católicos activos na diocese de Pittsburgh diminuiu rapidamente nas últimas décadas, de 914.000 em 1980 para 632.000 em 2015, segundo dados da própria diocese.

Desde 2000, a frequência da missa dominical diminuiu 40%, havendo agora menos cerca de 100.000 praticantes regulares. A matriculação em escolas católicas caiu 50% e o número de sacerdotes no activo passou de 338 para 225. A manter-se este ritmo, a diocese calcula que haverá apenas 112 padres em actividade em 2025.

Qualquer análise honesta nos diz que estes números representam problemas graves e o bispo de Pittsburgh expressou a sua grande preocupação numa entrevista a um jornal secular daquela cidade. Toda a conferência episcopal americana deveria estar gravemente preocupada, porque este tipo de estatística é comum à maioria das dioceses e arquidioceses do país, salvo raras excepções.

Namoro na era da Pílula

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Namoro na era da Pílula
George Sim Johnston | Fonte: Actualidade Religiosa
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Fala-se muito, hoje em dia, da crise do casamento. Os níveis de divórcio são altos e demasiadas crianças vivem em famílias monoparentais e frequentemente as pessoas acabam por se sentir isoladas e sós quando chegam à meia-idade. Mas fala-se pouco de namoro. Como é que se chega a um casamento? Como é que uma pessoa de 25 anos devia lidar com toda a cena do namoro?

Segundo o filósofo Leon R. Kass, a razão pela qual se fala tão pouco de namoro é porque “os próprios termos: ‘cortejar’ e ‘pretendente’ são arcaicos e se hoje as palavras mal se usam é porque o fenómeno praticamente desapareceu. Actualmente não existem normas de conduta socialmente definidas para ajudar os jovens a orientarem-se para o casamento. Para a grande maioria o caminho para o altar é território desconhecido: É cada casal por si, sem bússola, frequentemente sem um objectivo”.

Esta ausência virtual de guiões para o namoro não tem precedentes. Até há pouco tempo, a sociedade possuía normas claras para governar a “dança” entre um homem e uma mulher antes do casamento. Há razões pelas quais isso já não acontece, salvo raras excepções.

Cardeal Van Thuan conta a importância da Missa na prisão

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A importância da Missa na prisão
Testemunho do Cardeal Van Thuan | Fonte: Senza Pagare
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O futuro cardeal François-Xavier 
Van Thuan com a sua irmã mais nova
A celebração faz do sacerdote um santo. É por causa disto que eu quero compartilhar com vocês a minha experiência eucarística, assim como a experiência de outras pessoas íntimas que me marcaram com a sua fé, com a sua devoção à Eucaristia.

No seminário, a minha formação inspirou-se na vida do Cura d’Ars, São João Maria Vianney, e do Padre Pio. Eles acompanharam-me durante toda a vida sacerdotal. Quando eu celebrava sozinho na prisão, João e Pio estavam sempre diante de mim e celebravam comigo. Foi graças ao seu sacrifício e ao seu amor pela Eucaristia que eu pude sobreviver na prisão. Lembro-me de que o Padre Pio celebrava a missa não em vinte ou trinta minutos, mas em uma hora, uma hora e meia. Ninguém reclamava da duração da missa, porque todos estavam fascinados pela sua maneira de celebrar, inclusive os bispos que assistiam. Entretanto, algumas pessoas mal-intencionadas pediram ao Santo Ofício que o proibisse de celebrar a Eucaristia desta forma, e então o Padre Pio foi obrigado a celebrar a missa no máximo em 45 minutos. O Padre Pio obedeceu à ordem, mas os fiéis pediram à Santa Sé a permissão para o frade celebrar a missa como antes, e Pio XII deu a autorização.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A boa e a má apologética

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A boa e a má apologética
Artigos do Blog | Por Aline Carvalho dos Santos
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Qual a boa apologética e qual a má apologética? Existem as duas em nosso meio, infelizmente! A boa apologética, a verdadeira, é aquela em que se está visando defender a Verdade que é o próprio Cristo e salvar aquela(s) alma(s) que está no engano, fazendo com que elas enxerguem a Luz de Cristo e, enxergando a Luz de Cristo se convertam e deem testemunho para que também convertam outras pessoas. A má apologética, a falsa, é aquela que, com o pretexto de "defender a verdade", na verdade nada mais faz do que trair a vontade de Deus, dar destaque aos "apologistas" que se tornam famosos nas redes sociais e cheios de fãs seguidores, mas que não tem como intuito salvar nenhuma alma nem converter ninguém, tem como intuito somente se mostrar par alimentar o próprio ego (do "apologista"), pisar nos outros e ver os outros caídos no chão para dar um último empurrãozinho ribanceira a baixo, ao invés de oferecer a mão cristã para levantar as pessoas que estão caídas no erro. A diferença entre as duas apologéticas é que, uma quer dar a Verdade como remédio que salva as almas doentes, e a outra quer dar Verdade como veneno que mata almas doentes, uma espécie de eutanásia para os que estão com a alma adoecida pelo pecado.

Aline Carvalho dos Santos
Itaboraí, 17 de Setembro de 2016

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Artigo do Blog - O que é conversão?

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O que é conversão? Eis a grande questão!
Artigo do Blog | Por Thiago A. Borges de Azevedo
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Hoje tendemos a crer que conversão é nada mais que "aceitar Jesus", ler a Bíblia, decorar a Bíblia, ler a Patrística, decorar a Patrística, colocar uma saia comprida, banir o decote, colocar um terno e gravata, banir a bermuda, se tornar um evangelizador, ir na Missa todo Santo Domingo, comungar e fazer obras de caridade... Sim, tudo isso é bom e importante para os cristãos (com exceção do terno e gravata! rs), mas não é garantia de que uma pessoa está de fato convertida, pois e o vosso coração, como vai?

Conversão é acima de tudo interior e não exterior, conversão na verdade é conversão do coração e não de ações. Conversão é se abrir para Cristo, aceitar e crer na Verdade, amá-Lo sobre todas coisas e aprender a amar o próximo como a ti mesmo, como Cristo pediu. Aí sim, a partir da conversão do coração nossas ações mudam também. Isto é, o nosso coração transformado reflete nas nossas ações, passamos a ler Bíblia, decoramos algumas passagens da Bíblia, lemos os Padres de Igreja e decoramos alguns Padres da Igreja, vamos na Santa Missa todo o Domingo pois amamos a Cristo, Aquele que vamos comungar, e por amar também nossos irmãos fazemos o bem, a caridade, mas por amor e não por interesse. E também por amor a Deus aprendemos a nos vestir de forma adequada na Casa de Deus, de acordo com nossas condições, obviamente.

O mundo é dos espertos, mas o Céu é dos justos!

Não queiramos comprar o Céu com nossas ações sem termos de fato nos convertido interiormente, podemos acabar nos tornando "belíssimos sepulcros caiados", no momento em que abraçamos a Cristo exteriormente, mas não O levamos para dentro de nós para que Ele transforme nosso coração.

Busquemos a cada dia a conversão do coração para que, a partir de uma transformação dentro de nós, nossas ações exteriores também sejam transformadas. E nunca julgue que você já está salvo e despreocupado, sempre tenha a certeza de que você precisa se converter cada dia mais, lutando contra suas inclinações, contra os pecados, pois o ser humano é fraco e você pode cair a qualquer momento. Não acredite na ilusão de que só os outros caem, somos todos seres humanos, temos todos as mesmas fragilidades, quando lemos na Bíblia que é preciso perseverar até o fim para ser salvo, é justamente por que mesmo depois de convertidos é preciso lutar para permanecermos no caminho, pois enquanto estamos neste mundo estamos sujeitos a queda. E se cairmos nos levantemos com coragem, nos arrependamos de coração, voltemos para a Casa do Pai e recomecemos nossa jornada em busca da santidade de novo, até o fim.

Cuidado, a conversão é de coração, as mudanças exteriores em nossas ações devem ser consequência!

Para citar
BORGES, Thiago A. Artigo: O que é conversão? Eis a questão! Disponível em < https://amigos-catolicos-evangelizadores.blogspot.com/09/2016/0204.html > Desde 14/09/2016

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Padre Rodrigo Maria: A Igreja e o capitlismo

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A Igreja e o capitalismo
Padre Rodrigo Maria | Fonte: No fim do texto.
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“A Igreja não é contrária ao capitalismo em si mesmo, mas sim contra determinados aspectos deste que é um sistema econômico e não político. A Igreja é a favor do livre mercado e a livre iniciativa, pois gera empregos e produz riquezas e melhores condições de vida para as pessoas. O que a Igreja combate é a instrumentalização do ser humano e o fato de muitos colocarem o lucro acima da dignidade das pessoas... Já a ideologia marxista/socialista/comunista é completamente incompatível com a fé cristã. Ninguém pode ser ao mesmo tempo católico e socialista... Ou católico e comunista.”

Texto retirado de um comentário-resposta feito pelo Sacerdote em uma publicação em sua página no Face book, veja AQUI.

Padre Rodrigo Maria - Alerta a todos os cristãos em tempo de eleições - Como escolher candidatos!


sábado, 10 de setembro de 2016

Como desmontar o argumento de um relativista com um teste rápido e eficaz?

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Como desmontar o argumento de um 
relativista com um teste rápido e eficaz?
Artigo do Blog | Por Thiago A. Borges de Azevedo
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Existem várias formas de desmontar um relativista que não crê na existência da verdade absoluta, mas existe uma forma pratica, rápida e eficaz de fazer isso (para quem tem pouca paciência com discussões longas), de surpresa num dia qualquer diga-o que você tem 100 reais, mas precisa trocar em duas notas de 50, pegue as duas notas de 50 dele e devolva uma de 50, ele vai dizer que você deve dar a ele 100 reais e não 50... Você dirá "é 100 reais", ele responderá que é mentira... E você tranquilamente rebaterá: "Não, não existe mentira e não existe verdade, existem pontos de vistas, pois tudo é relativo, o que para você é 50, para mim é 100, não seja preconceituoso, você não pode se achar o dono da verdade absoluta, pois ela não existe, o que é verdade para você pode não ser verdade para mim, o que é mentira para você pode não ser mentira para mim, pois nós criamos nossas próprias verdades e mentiras e as vivemos, mas não podemos impô-las aos outros. Essa nota se transformou em 100 reais no exato momento em eu vi ela é 100 e não 50..." Resumo da história, ele vai chamar a policia, não vai acreditar no argumento que ele próprio sustenta/defende, vai defender que a nota é de 50 e não de 100, e a verdade fica comprovada por ele mesmo e o relativismo dele devidamente refutado. E obviamente devolva o dinheiro dele, afinal, foi apenas um teste, cristão não pode roubar, roubar é crime e é também pecado mortal!

Apostolado Amigos Católicos Evangelizadores
Sábado, 10 de setembro de 2016

COMO COISA E PROPRIEDADE VOSSA

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COMO COISA E PROPRIEDADE VOSSA
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Foi ainda aos pés da cama com meus pais que aprendi a Oração da Consagração a Nossa Senhora. Antes mesmo de saber e entender o que eu estava falando eu já a rezava.

Essa oração tem me acompanhado todos os dias de minha vida. Ela me remete sempre à aquela ternura do lar, ao cheiro de minha mãe e a segurança da casa paterna. Nessa oração sempre encontro o aconchego que um filho encontra nos braços da mãe, até porque ela me faz pensar nas duas mulheres que mais amo: Minha Mãe do Céu e minha mãe da terra.

Muita gente conhece e reza a oração de Consagração a Nossa Senhora. Entretanto, é muito comum as pessoas alterarem a oração na parte em que fala como coisa e propriedade vossa, para como filho(a) e propriedade vossa.

Não imagino o porquê dessa alteração, já que somos criaturas de Deus. Além do que se a oração foi composta desta forma, por qual motivo alterá-la?
Reproduzo aqui parte do artigo Como surgiu o canto e a oração da Consagração a Nossa Senhora?, publicado no site da mãe peregrina que explica o sentido original em que foi criada a oração:

Qual a diferença entre um protestante e um “católico” relativista?

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Qual a diferença entre um protestante e um “católico” relativista? O protestante é honesto!
Artigo do Blog | Por Thiago A. Borges de Azevedo
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A única diferença entre um "católico" que acredita que a Igreja renasceu a 50 anos, abandonando 1950 anos de Tradição, e um protestante, é que o protestante tem a honestidade de dizer ao mundo que não crê na Fé Católica. Enquanto o relativista "católico" não sai da Igreja, mesmo tendo deixado de crer na Igreja. O relativista abraça a luta para destruir a Igreja de Cristo, que tem dois mil anos, para construir uma nova (que seja a imagem e semelhança de suas iniquidades) que abraça o mundo e propõe a todos o céu sem a necessidade da ultrapassada Cruz de Cristo e tampouco de conversão e luta contra os pecados! O "católico" relativista não passa de um arremedo (carente de conversão e de encontro verdadeiro com Cristo), é um pervertido pervertendo a fé dos outros com seus discursos quase sempre cheios de "autoridade teológica", já que, quase sempre, se tornam teólogos (alguns doutores e, pior, tem até os que recebem o Sacramento da Ordem sem crer que Cristo fundou uma Igreja e que essa Igreja recebeu, guarda e transmite a única Verdade Imutável que é o próprio Cristo), tudo para ter "autoridade suficiente" para perverter a fé e tentar destruir a Igreja, e o "povo se perde por falta de conhecimento (cf. Os 4,6)". Nos apartemos de tais homens, sejamos fiéis e não nos permitamos duvidar da Santa Doutrina do Corpo de Cristo, estudemos a Bíblia, o Catecismo, a Patrística, a Escolástica, os escritos dos Santos e Santas que, nesses dois mil anos nos deixaram tão grande tesouro para que como eles conheçamos e amemos a fé que professamos. Não permitamos que erros velhos e novos de homens que perderam a fé e que romperam com a verdade de nosso Senhor Jesus nos corrompa e nos leve para o abismo com eles. Que Nossa Senhora do Bom Sucesso interceda por nós!

Apostolado Amigos Católicos Evangelizadores
Sábado, 10 de Setembro de 2016.

Dez conselhos práticos de Santo Antônio Maria de Claret

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Dez conselhos práticos de 
Santo Antônio Maria de Claret
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1. Não deixes para ninguém o que tu mesmo podes fazer.
2. Não disponhas do dinheiro, antes de tê-lo em mãos.
3. Não compres coisa alguma, por mais barata que seja, se não a necessitares.
4. Evita o orgulho, porque é pior que a fome, a sede e o frio.
5. Nunca te arrependas de ter comido pouco.
6. Toma sempre as coisas pelo lado suave e seguro.
7. Se estiveres zangado, conta até dez antes de responder, e se estiveres ofendido, será melhor contar até 100.
8. Pensa bem antes de dar conselho e esteja pronto para servir.
9. Fale bem do teu amigo; e de teu inimigo não fales nem bem nem mal.
10. A resposta suave e humilde quebranta a ira, as palavras duras excitam o furor.

Retirado do livro: “Histórias para Meditar”