segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

PE. PAULO RICARDO - SE NÃO HOUVER RUPTURA COM O PECADO, NOSSOS MÉTODOS PASTORAIS ESTÃO FALIDOS



SE NÃO HOUVER RUPTURA COM O PECADO, NOSSOS MÉTODOS PASTORAIS ESTÃO FALIDOS

“Nosso Senhor quando falou de método pastoral, Ele chamou a pastoral, inicialmente, de pescaria: ‘Eu vou fazer de vocês pescadores de homens!’ Pois bem, pescador significa o seguinte: Eu jogo uma isca, essa isca, é claro, deve atrair as pessoas, mas dentro ela deve ter um anzol, porque pescar pessoas para Deus significa matá-las para o pecado. Ou seja, o peixe é tirado da água, o ser humano, quando é pescado para Deus, ele é tirado da mundanidade, tirado do pecado. Então, nós temos que romper sim com a mentalidade mundana, temos que desafiar as pessoas para sermos melhores e diferentes. Não podemos erguer como método pastoral a mundanização da Igreja, pois, com isso, não estamos ajudando ninguém! Nosso Senhor pede que nós tiremos o peixe da água, e não que nós mergulhemos na água para ficar nadando junto com os peixes. Esse é o caminho pastoral da igreja, é o método que o Concílio Vaticano II quis adotar: Apresentar a Doutrina Cristã de sempre, de dois mil anos, de uma forma que o homem moderno a compreenda. Mas, essa forma que o homem moderno compreende deve provocar o que diz o decreto ad Gentes(1): A ruptura com o pecado, e uma vida de amizade com Deus. Se não houver ruptura com o pecado, nossos métodos pastorais estão falidos!”

- Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Jr. – Programa Ao Vivo, 54: O perigo das falsas conversões. 1 de Julho de 2013.
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1. Concílio Vaticano II: Decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, Cap. II, Art. II: Cap. XIII.
2. Transcrição do vídeo por: Thiago A. Borges de Azevedo (Blog Amigos Católicos Evangelizadores).

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